Dia 8 / 7 de Julho

OLIVEIRA DO BAIRRO - S.PEDRO DE MOEL

Para o ultímo dia tivemos a etapa mais pequena desta volta.

Iníciada em Oliveira do Bairro de onde seguimos guidos pelo nossa amigo Nando até à Costa Nova e Praia da Barra onde fotografámos o conhecido farol, que desta vez tal como o Benfica estava com o equipamento alternativo, pois as habituais riscas vermelhas estão cor de rosa.

Daqui seguimos viagem pela estrada dos semáforos até à Figueira da Foz onde fizemos a ultíma refeição desta Volta, e mais uma vez guidos por um bicavalista local, desta vez o Nelson, fomos ainda ao Cabo Carvoeiro tirar umas fotos.

Daqui seguimos viagem até à casa de partida, não para receber os 2.000$00, mas sim, para tirar a foto com o sorriso de missão cumprido, 8 dias depois e 2.550 km's depois, voltávamos a estar em frente ao Farol de S.Pedro de Moel.

Dia 7 / 6 de Julho

CAMPO DO GERÊS - OLIVEIRA DO BAIRRO

Dia 7, que inicialmente seria o ultímo, mas afinal havia outro, e este foi para se iniciar pelo Gerêz subindo-se até Castro Laboreiro, fazendo-se uma pequena entrada por Espanha para mais uma vez ir-mos saber o preço dos caramelos. Definitivamente os nossos amigos que nos perdoem, mas não vamos levar caramelos para ninguém. Mas para não vir-mos de "mãos a abanar" resolvemos atestar os carros novamente.

Almoçamos em Castro Laboreiro com uma magnifica vista para o vale, e de seguida lá fomos rumo a S.Gregório (é mesmo uma Vila, não é por quem se chama após muitas curvas ou após um almoço bem regado), passando por Alcobaça, onde demos varias voltas, mas mosteiro nem vê-lo, e de seguida apanhamos a nacional 202 rumo ao 3º canto da nossa viagem, Caminha, passando por Valença e já começando a apanhar um transito infernal como já não viamos à quase uma semana.
Chegados a Caminha, seguimos desta vez rumo a Sul, passando por Viana do Castelo, Vila do Conde , onde ainda andámos pelo antigo circuito e vindo a terminar numa discoteca em Oliveira do Bairro, onde o nosso amigo Nando (Mangalarga) nos recepcionou à sua maneira, sempre de braços abertos.
Como a discoteca estava ainda fechada, fomos então jantar e depois xi-xi /cama, que a etapa tinha sido longa. Foram 396 km's e o tatal ficou em 2.390.

Dia 6 / 5 de Julho

BRAGANÇA - CAMPO DO GERÊS

Ontem chagámos à conclusão do porquê da expressão de se chamar a uma semana 8 dias.

Como tinhamos previsto dar esta volta numa semana, contámos 7 dias, mas como iriamos partir num sábado e chegar no sábado seguinte, seriam 8 dias, o que para quem tinha arrancado com 4 horas de atraso, não era mau, pois já estavamos adiantados 1 dia. Assim decidimos encurtar um pouco as etapas seguintes.

Neste sexto dia arrancamos de Bragança e lá fomos rolando, desta vez já rumo a litoral, pela região transmontana, passando por Vinhais e vindo a fazer-se a paragem do almoço em Chaves.

A seguir ao almoço continuamos rumo a litoral, desta vez passando por Montalegre e entrando na região do Gerêz. Ao passarmos a Barragem da Paradela, apareceram umas placas a indicar uma cascata. Resolvemos ir ver a tal cascata, o que teria que ser feito por um caminho de terra batida. Iniciou-se a descida até uma pequena capela e depois mais um pouco de descida até à cascata, que segundo um habitante local não teriamos problemas para lá chegar tirando uma parte da descida em que tinha umas pedras que podiam pegar o carro por baixo.

Chegados à Cascata verificámos que tinha valido a pena ter-se lá ido pois ela é mesmo bastante bonita. Quando resolvemos regressar é que a coisa complicou, pois a subida para o outro lado do vale tinha umas zonas com pedras e o terreno não era firme, o que levava a que os carros começassem a patinar e abrir buraco, e ir para a frente nada. Ao fim de várias tentativas, em que já equacionávamos se não deveriamos prestar homenágem aos membros da cruzada amarela em que tiveram que desmontar os auto-lagartas para avançar, resolvemos duplicar a potências dos carros atando-se uma corda à frente do carro e enquanto um conduzia, os outros puchavam o carro, e realmente com 4 cavalos os carros subiram com muito menos dificuldade.

Após 3 horas para andarmos cerca de 3 km's, resolvemos parar no primeiro tasco que encontrámos para limpar a poeira que tinha ficado na goela e aproveitámos também para petiscar qualquer coisa, e ligar ao nosso amigo Mesquita a contar a nossa incurssão pelos seus terrenos predilectos, e que nos deu mais umas dicas para o dia seguinte. Após o magnifico petisco seguimos já de noite para a Pousada de Vilarinho das Furnas onde pernoitámos

Hoje foram 237 km's e o total passou para 1.994

Dia 5 / 4 de Julho

FOZ CÔA - BRAGANÇA

O dia de hoje, iniciou-se em Foz Côa, onde tentámos ir ver as pinturas rupestres, mas como eles só contavam com a nossa visita para a semana, tinham aproveitado para dar uns retoques nas mesmas e a pintura estava fresca, não sendo possível fazer-mos a visita. Assim compramos umas t'shirts e uns pins e seguimos viagem. A primeira parte da viagem foi sempre acompanhada de paisagens deslumbrantes, até ao Mogadouro, onde almoçamos e compramos umas toalhas de praia numa típica loja local dos chineses.
Depois do almoço seguimos pelos montes acima até Miranda do Douro, onde chegámos a mais um dos cantos de Portugal, para a nossa Volta o 3º.

Daqui seguimos para o Vimioso, e sempre rente à fronteira lá fomos ter a Vale de Penas, mas a estrada acabava onde Portugal também acabava, e como do outro lado não havia caramelos, nem gasolina a 1 euro, e muito menos estrada, resolvemos voltar um pouco atráz e seguir para o Outeiro e a sua bonita igreja, vindo-se a terminar o dia na pousada da juventude. Uns ressolveram ficar a relaxar das curvinhas do dia na esplanada enquanto outros foram até à piscina municipal dar banho às crianças.
Fomos ainda jantar a um restaurante tipicamente Italiano, onde se comeram umas lasanhas e umas pizzas. No final é que a coisa correu um pouco mal porque já só havia uma baba de camelo para a sobremesa. Consegui ficar eu com ela, e agora já quase que consigo abrir o olho esquerdo.

Hoje foram 220 kms de Volta, e o total já passou os 1.750 kms

Dia 4 / 3 de Julho

PORTALEGRE - FOZ CÔA

Antes de mais pedimos desculpas, mas fotos ainda não foi possível, pois só temos tido acesso a computadores de raspadinha, provávelmente só serão disponibilizadas no DVD oficial da Volta, que terá até musica de fundo, se conseguirmos reparar a cassete da Rute Isabel que compramos hoje no café Avenida do Sabugal, mas que na primeira audição só deu para ouvir o lado A, antes de enrolar. Aceitamos desde já encomendas, pois temos que pagar a cassete e a reparação do toca fitas da pousada.

Voltado à crónica do dia, que começou em Portalegre, com a subida da rampa, que não divulgamos os nossos tempos, para não envergonhar ninguém do campeonato nacional.
Daqui seguimos para o Marvão e fomos mais uma vez tentar comprar caramelos a Espanha. Como o preço continuava alto resolvemos atestar novamente os carros. À saída da bomba vimos uma placa com a indicação de Alcantara. Pensamos ser um atalho para Lisboa, mas afinal era só uma desculpa para passarmos pelo Membrio de Espanha, que por sinal era bem pequeno, e fomos ter a Monfortinho.
Estando de novo em Portugal fomos até Monsanto, não o perto de Alcantara, nem das docas, mas sim o perto da terra das moças Meimoas. O almoço foi servido no já referênciado café restaurante do Sabugal, de onde seguimos viagem sempre rumo a norte, passando por Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo e o seu magestoso castelo altaneiro, vindo o dia a ser terminado nas piscinal municipais de Foz Côa, já com magnificas paisagens Transmontanas e também já na região demarcada do Douro.
Hoje foram 341 km's de viagem, também quentes mas já não tanto como o anterior.

Dia 3 / 2 de Julho

ALCOUTIM - PORTALEGRE

Hoje tivemos a alvorada um pouco mais tardia (para alguns :-), foi às 9 horas.
Tivemos assim um pequeno almoço relaxante, com vista para o Guadiana e Espanha na outra margem.
Tomámos o café em Alcoutim e perguntámos qual o melhor caminho para Barrancos, e então mandáram-nos a Mértola,. . . , para não arranjarmos problemas, resolvemos não responder e lá seguimos viagem, passando pela mina do Domingos, que tem uma praia fluvial espectacular, e lá chegando a Barrancos pela hora da Tourada, perdão um pouco após a hora do almoço e já estavam todas as cozinhas na sesta, e lá tivemos que comer umas bifanas e respectivo queijinho no café central, de onde tivemos o primeiro contacto com o nosso inspirador da volta,oPeewee.
Daqui seguimos viagem, passando pelo Alqueva e pelo branco fresco, perdão Reguengos, Redondo e outras que taís, parando para um cafézinho com Badajoz à vista, em Elvas, onde encontrámos mais um bicavalista conhecido, e tirámos umas fotos junto ao aqueduto. Daqui seguindo pelos imensos cafésais Alentejanos da região de Campo Maior, fomos terminar à porta do parque de campismo de Portalegre, que encerrou à uns meses sem nos ter informado.
Ficámos então na pousada da juventude, e de seguida fomos para o jantar que nos foi proporcionado pelo Clube 2CV de Portalegre, os quais nos surpreenderam com este espectacular gesto de boas vindas e amizade, aos quais não conseguimos expressar convenientemente os nossos agradecimentos.

Para hoje foram 384 km's. percorridos debaixo de um sol tipicamente Alentejano, que nos deixou os cotovelos e joelhos vermelhos.

Dia 2 / 1 de Julho

PORTO COVO - ALCOUTIM

Depois de uma noite em que começamos por ouvir a melhor maneira de pregar espias, seguida de 2 horas depois de uma discussão sobre os dotes de dançarina de um campista, lá se conseguíu dormir um pouco, mesmo com o barulho de chuva.
Alvorada ás 8 da matina e lá se seguíu rumo a sul, com um primeira paragem na ilha do pêssegueiro, seguindo-se até ao Cabo de S.Vicente onde validámos o primeiro canto de portugal.Não tivemos muita sorte com o dia, poís estava muito vento hoje, o que parece ser raro naquele local. Ainda estivemos para comprar um casaco de lã da serra da Estrela, mas como não ofereciam um galo de Barcelos a quem comprasse dois, resolvemos tirar umas fotos e seguir para Sagres onde tirámos umas fotos da Fortaleza (a fábrica da cerveja não a vimos) e seguímos para Lagos onde fomos ferrados ao almoço. Se quiserem aproveitar as promoções deles, coma 1 e pague 2, podem ir ao Baía na marginal de Lagos.
Daí seguimos sempre na companhia de um sol agradável até ao segundo canto de Portugal, que foi validado uma primeira vez, e de seguída fomos até Espanha comprar uns caramelos. Como ao chegar lá verificámos que estes eram mais caros do que por cá, resolvemos atestar os carros. Desta vez quem levou a ferradela foi o empregado da bomba, poís deve-se ter enganado nas contas e vendeu-nos gazolina a 1 euro, quem ganhou bem foi o Rui poís conseguíu enfiar 55 litros de gazolina no 2CV.
De seguída fizemos uma paragem em Casto Marim para fotos e regressámos V.R. Sto António onde validámos pela segunda vez o segundo canto de Portugal e acabámos por lá jantar com a nossa guía local, a Ana que nos levou a um restaurante onde se comeu muito bem e se pagou metade de Lagos.

Após a refeição começamos a subida para norte, até Alcoutim onde estamos neste momento, na Pousada da Juventude, a fazer horas para que abram a piscina e dar-mos um mergulho. Já só faltam 7 horas, poís ela abre ás 9 horas. Se calhar para matar o tempo vamos dormir um pouco.
Sei que devo ter umas fotos na minha caixa de correio, enviadas pelo Gonçalo que reportou a nossa partida, mas ainda não conseguí-mos copiar as fotos pois este computador é daqueles de raspadinha e trabalha à velocidade local daqui que estamos quase no Alentejo.
Logo que consigamos tentaremos colocá-las aqui.
Agradecemos todos os que nos têm ligado a dar o apoio, tal como os que nos têm apoiado nos locais por onde temos passado.
E amanhã será novo dia, não sabemos se iremos ter acesso a net, mas logo que possível actualizaremos este espaço.
Hoje foi uma etapa mais pequena, andámos apenas 400km's

Dia 1 / 30 de Junho

S.PEDRO DE MOEL - PORTO COVO

Conforme planeado encontrámo-nos às 8 horas num café da Marinha Grande, que por sinal estava fechado, e tívemos que ir para outro. Quando finalmente estavamos para arrancar, O Rui a fazer delicadamente uma marcha atráz, partíu a coluna. Não, não foi a dele, foi mesmo a da direcção do 2CV. Telefonemas para aqui e para acolá, lá se conseguíu um carro de substituíção. Veio o reboque e lá fomos para a Azoía, onde o Hagar ficou a repousar no Santuário, e trouxemos o veículo de substituíção, na forma de um 2CV preparado para ir para o deserto, nada mais indicado pois iriamos atravessar a zona a sul de Lisboa. Já a caminho do ponto de partida, resolvemos fazer uma paragem para fotos e com a impaciência o João resolve arrancar, mesmo antes de mim, que por sinal estava à sua frente e Crashh, lá tinha uma grelha de 2CV no meu acrescento de mala.

Finalmente 4 horas e meia depois da hora prevista, lá demos a partida junto ao "castelo" de S.Pedro. A partir daí lá fomos seguindo o itenerário previsto passando por Nazaré, S. Martinho do Porto, até Peniche onde finalmente almoçamos pelas 3 da tarde, No Meia Via (temos que fazer publicidade, pois trocámos essa publicidade pelos cafés do fim da refeição). De seguida lá continuámos, sem esquecer que em cada cruzamento esperavamos que o carro do João voltasse a pegar, depois de ir abaixo sempre que parava. Esse problema ficou definitivamente resolvido a partir da Lourinha, (aquela junto ao Bombarral e não nenhuma natural de um país de leste).

Daí seguimos até ao Cabo da Roca onde fomos guiados pelo casal Domingos até junto do mesmo onde fomos recepcionádos pelo presidente da Junta de Freguesia de Colares, que nos presenteou com uns brindes alusivos à freguesia e sua história.
Daí seguimos rumo ao deserto, que atingimos após a travessia da ponte 25 de Abril, seguindo um pouco mais pelo interior do que o previsto devido ao adiantado da hora, vindo a fazermos uma paragem para comer perto de Grandola, e seguido não até ao destino previsto, mas um pouco antes onde parámos para pernoitar em Porto Covo.

E assim termina o nosso primeiro dia da volta, com 411kms percorridos.

Tudo a postos

Neste momento já está tudo practicamente pronto, já só nos resta descançar um pouco para amanhã de manhã estarmos no ponto de partida para se dar inicio à Volta de Portugal.
Não sei se iremos conseguir actualizar este espaço diáriamente, mas prometemos ir fazendo-o sempre que possível. Queriamos também agradecer a todos os que nos têm apoiado e dado votos de incentivo para que tudo corra pelo melhor e que se passem uns dias muito agradáveis.

O Cartaz

pois bem, os preparativos para a volta continuam animados, mesmo com o tempo por aqui bastante chuvoso. Aqui da nossa parte, já practicamente só falta trocar o oleo e velas ao carro e começar a carregar a tralha. Se estiver bem disposto até pode ser que ainda lave o carro antes da volta, porque este ano ainda não lhe calhou ;o)) , da parte do Rui parece que já deu banho ao carro e quando voltar do encontro do Nucleo de Lisboa, vai ser só atestar e colocar o acrescento de mala. O do João é que é mais "fino", pois está numa clinica de Spa, a fazer um pequeno peeling a umas borbulhitas que tinha, e depois é só mesmo atestar.

Fica também aqui apresentado o cartaz que foi criado para fazermos uns autocolantes que vamos colar nos carros durante a volta.

Plano de viagem

O nosso plano, é darmos a volta a Portugal o mais pela raia possível.
O programa tem alguns pontos definidos por onde iremos passar, podendo ser ajustados conforme o desenrolar da volta, pois o nosso objectivo não é andar a olhar para o relógio e fazer muitos kilometros sem olhar para o lado. O nosso objectivo passa por irmos andando a um ritmo de férias, aproveitando as belas paisagens, visitando alguns pontos de interesse e ainda chegar ao fim do dia com tempo para um mergulho na praia, rio ou piscina.
Resumidamente o plano de viagem será o seguinte.
Início previsto para o dia 30 de Junho junto ao farol de S.Pedro de Moel, pois para a nossa posição geográfica é o limite mais próximo. De seguida dirigimo-nos para sul sempre perto da costa até ao concelho de Aljezur.
No segundo dia será para ser feita a parte Algarvia e começar a subida rumo a norte, parando-se na região de Serpa.
Para o terceiro dia teremos a região Alentejana até Portalegre, seguindo-se no quarto dia a etapa até Freixo de Espada à Cinta.
No quinto dia teremos a etapa mais pequena até Bragança, seguindo-se no dia seguinte para Oeste até Caminha.
O sétimo dia será novamente rumo a sul, e será a ultima etapa da volta.

O projecto

No ano da graça de 1984, um dos mais conceituados jornalistas de automobilismo da nossa praça, resolveu pegar na sua "namorada efectiva" e num Citroën 2CV, e em 8 dias resolveu ir dar uma volta pelo país, à qual chamou "O roteiro dos tesos" em reportagem publicada na revista Automundo nº231 de 15 de Fevereiro de 1984.
Uns 20 anos depois, por acaso dei-me com essa reportagem, e como aficionado dos Citroën 2CV e viagens assim um pouco aventureiras, comecei a pensar numa reedição desse mesmo roteiro dos tesos.
Agora, 23 anos depois finalmente, com a companhia de uns amigos com o mesmo espirito e também proprietàrios de Citroën 2CV, decidimo-nos a arrancar para a volta, o que pretendemos realizar entre os próximos dias 30 de Junho e 7 de Julho.
O nosso obrigado a Ricardo Santos Carvalho (PeeWee) pela sua volta dos tesos!