domingo, 11 de outubro de 2009

Transalgarve 2CV - 2º dia e regresso

O 2º dia de passeio já foi mais tranquilo, cerca de 80km’s, iniciando-se por uma parte em terra por bons estradões rolantes, apenas com um pouco de pó, mas nada que não fosse resolvido com uma paragem a meio para que o pó assentasse e se tirasse o que estava na garganta com ajuda de uma mine. A parte final, foi em asfalto com destino a Alcoutim onde foi servido o almoço no belo Castelo, com vista para o Rio Guadiana e Espanha na outra margem.
Após o almoço foi hora de despedida para alguns, e o nosso pequeno grupo seguiu até Serpa onde ficámos no Parque de Campismo local para o dia seguinte. Após o jantar e a convite do nosso amigo Rogério fomos até sua casa para mais uma pequena tertúlia acompanhada de um belo tinto e queijo locais, para a sossega. Desta vez conseguimos deitar-nos um pouco mais cedo, eram só 2 horas.
O dia seguinte foi de passeio rumo a casa, com passagem por Évora, para uma pequena vista de olhos aos locais mais representativos e uma paragem para foto de grupo junto ao templo de “Helga”, e o almoço num local típico da região, o McDonalds.
Hora de despedida dos companheiros da capital e continuação da viagem para os dois carros aqui da região do Litoral ao Centro, nós e o Rui “Hagar”, sem antes fazer-mos uma ultima paragem técnica no Castelo de Ourém, para uma bela Ginjinha,
como já vai sendo tradição para os amigos deste grupo.
Conclusão
Terminou assim um fim-de-semana muito bem passado, com uma actividade que nos agradou muito e na companhia dos nossos amigos do Núcleo 2CV de Lisboa, que mais uma vez passou um evento “sempre em festa” com muita amizade e cumplicidade.
Apenas duas notas negativas para este evento, uma que foi criada por muitos participantes, que resolveram estar presentes num passeio que seria para ser feito por caminhos de terra, mas resolveram ir por sua conta fazer turismo pelo Algarve por estradas alcatroadas. Eles chegavam mais cedo aos locais de refeição e quem fazia o passeio como era previsto ao chegar ou já não tinham lugar à mesa ou tinham que comer a correr, ficando-nos a ideia que eles é que ficaram com todas as atenções em vez dos “resistentes” que fizeram o que estava previsto.
A outra nota negativa vai para o custo do evento, que francamente achamos muito elevado perante o que nos foi oferecido, para mais numa localização em que para se estar presente já se têm custos elevados, as refeições eram fracas para o preço pago, e tivemos ainda custos extra que deveriam estar incluídos no valor de inscrição, como o caríssimo parque de campismo na primeira noite (em Serpa pagámos menos de metade) e o ridículo pequeno almoço de domingo em que tivemos que pagar 2 euros por um copo de leite e uma sandes e ao pedirmos um segundo copo de leite este foi servido com pouca vontade e para bebermos uma bica ainda tivemos que pagar 50 cêntimos extra.
Mas no final o balanço só tem que ser positivo, pois foram três dias inesquecíveis graças aos nossos companheiros de viagem que estiveram sempre em festa.

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